APEGOS EMOCIONAIS
Constatamos que os
APEGOS estão intimamente ligados às EMOÇÕES, conforme a organização das ideias
incialmente transmitidas por Sebastião de Melo.
Segundo a definição do
Dicionário de Língua Portuguesa Houaiss, APEGO é ligação afetuosa; afeição, estima.
É um substantivo masculino (daí seu teor substancial).
A simplicidade objetiva
das antigas palavras havaianas permite a nós o estudo melhor apurado dos
APEGOS, pois neste alfabeto os conceitos estão relacionados a aspectos
corporais e a manifestações gerais da natureza.
Em havaiano, à luz de
Mary Pukui e de Samuel Elbert, os caracteres ho´opili e ´upu
representam os APEGOS a serem aqui tratados, já que remetem à palavra attachment na Língua Inglesa:
- HO´OPILI: Apegar-se, aderir, unir-se a uma ideia.
- ´UPU: Pensamento recorrente, desejo, apego, expectativa.
Os 3 espíritos ou elementos habitam, cada qual,
em um corpo sombreado, denominado kino
aka. O conjunto dos espíritos e de suas respectivas sombras formam o chamado
corpo físico, um elemento consequencial: o produto do ser humano aqui
visualizado, que se projeta como uma imagem.
Logo, pelas lições clássicas expostas nas “Cartas
Sobre Huna”, de Otha Wingo, extraímos o conceito de que o corpo humano é o
veículo e instrumento dos espíritos manifestados em corpos sombreados, que
estão interligados e possuem funções particulares para o funcionamento
integral.
A base deste mecanismo se sustenta através da
produção, concentração e armazenamento de energia vital, denominado mana: a força universal que permeia
todas as coisas. No homem é produzida pelo espírito unihipili, gotejador. Ele basicamente o produz através da
respiração, alimentação e contato intenso com as forças da natureza. Com o
acúmulo de mana, cordões o enviam
para os demais 2 espíritos - uhane e aumakua. É a função de projeção e
impregnação do unihipili, que permite
o fluir de mana, fixando o espírito a
algo, o tocando, aderindo.
UNIHIPILI – PRODUÇÃO DE MANA – ENERGIA – ADERÊNCIA
O espírito uhane,
aquele que fala e age motivado pela vontade, duplica o mana produzido e enviado pelo unihipili,
tornando-o mana mana. Esta
duplicidade fortalece o espírito pensante, que se expressa muitas vezes
tornando-o “Senhor do Homem”. Características de intelectualização, capacidade
de raciocínio analítico e busca pela ordem, se aliam à imaginação e ideação do uhane. No entanto, ele assume seu papel
intelectual de gestor apenas de acordo com as memórias armazenadas no unihipili. O espírito uhane recebe as informações arquivadas
no espírito unihipili e as
classifica, formando pensamentos que podem se materializar (dependendo da carga
de mana fortalecida neste processo).
UNHANE – FORMA PENSAMENTO – IMAGINAÇÃO - EXPRESSÃO
Após o desenvolvimento anatomofisiológico do ser
humano nos primeiros anos de vida, unihipili
continua com sua função de Guardião das Memórias, produtor e armazenador de mana, responsável pelo desempenho básico
da pessoa, buscando instintivamente livrar-se da dor para sua sobrevivência. Uhane capta as sensações do mundo
exterior através dos 5 sentidos aprimorados, costumeiramente as filtrando e
aumentando o conteúdo do baú de memórias do unihipili
com novas e diversas experiências. Desta forma, ambos atuam juntos na dinâmica
da vida, quer estejam alinhados ou não.
No dizer de Sebastião de Melo, o unihipili, enquanto Guardião das
Memórias, acolhe as situações aprendidas ou experienciadas, registrando suas
impressões com marcas deixadas em seu espírito. Ocorre que as memórias
carregadas pelo unihipili podem vir
de gerações passadas. São as marcas mnêmicas, transformadas corporalmente em
Memória Genética Programada no preparo do Sonho Básico de Vida em Po (Mundo Invisível), para esta
reencarnação. A Memória Genética Programada está representada no DNA.
De onde e de quais gerações vieram essas memórias
passadas? Até que ponto escolhemos as experiências a serem vivenciadas, quando
preparamos no Mundo Invisível as condições gerais da jornada reencarnatória a
ser aqui desenvolvida?
As questões fogem das respostas comumente elaboradas.
Sob o prisma da HUNA, é preciso nos remeter ao estudo da antiga mitologia
polinésia para entendermos e sentirmos que, em determinado momento muito
distante, nos separamos do Todo com a ilusão de desenvolvermos nossa
individualidade. Com tal rompimento aparente, passamos a produzir mana e ensejar nossos pensamentos que
cocriam o mundo das manifestações nas imagens projetadas.
Leinani Mellville, na obra “As Crianças do
Arco-íris – A Religião, As Lendas e Os Deuses do Havaí Pré-Cristão”, retrata
poeticamente a passagem em que os Filhos de
Tane/Na´Vahine vieram do Tahiti
(o plano celestial onde a origem divina do homem foi estabelecida), para o Havai´i (a superfície coberta de vapor,
sobre a qual a umidade fazia chover).
Mellville afirma que a identidade do Havai´i está oculta dentro de sua HUNA
(profundeza), a fim de que seu significado não se perca. Assim, após inúmeras
gerações que se seguiram, podemos ainda dizer que, apesar das aventuras da
Divina Progenitora Ra´i Ra´i, que
originou os desafios humanos iniciais, essencialmente, somos Filho de Tane/ Na’Vahine.
Nossa condição espiritual momentânea classificada
em 3 espíritos é longa, porém passageira. Ela se fortalece à medida em que os
atributos doutrinadores do uhane
tentam impor suas regras de permanência neste mundo pesado, tido como
realidade.
Como todos os corpos habitam suas respectivas
densidades sombreadas (kino aka),
algumas mais sutis e outras mais densas, podemos por consequência concluir que
vivemos no Mundo das Sombras. Não no sentido religioso temerário de Mundo das
Trevas, como a sociedade contemporânea se autoassusta; e sim Mundo das Sombras
pela expressão HUNA de que os espíritos residem em camadas, isto é, habitam
corpos sombreados.
Em HUNA, todas as coisas manifestadas na Terra são
visíveis pela sua sombra, isto é, pela imagem modelo dos espíritos unihipili e aumakua. Apenas o homem possui o categorizador uhane, com sua respectiva densidade. Porém, tal espírito não impede
que viva no Mundo das Sombras, já que o uhane
também reside em corpo sombreado – o balcão de seu pensamento.
Saímos mitologicamente da energia divina, nos
afastando desta essência, para desenvolver nosso caminho espiritual trino. Após
diversos processos reencarnatórios que preencheram com experiências nosso
grande Sonho Básico de Vida, ficamos escravos atualmente de nossa face uhane. O chamado Eu Médio que ordena
nossas ações e divide mana mana com
seus pensamentos voltados para as conquistas externas, num intenso jogo de
emoções. Em síntese, estamos condicionados às memórias e aos pensamentos que
energizam a formação de outros corpos sombreados.
Nossa ânsia por melhorias na vida; nossa febre
atual pelo que é considerado positivo; e nossa esperança de estarmos curados,
faz com que muitas vezes afirmemos estar na “Luz”, “Caminhando no Brilho do
Amor” e coisas do gênero... Mas luzes, cores e brilhos, neste aspecto, refletem
parte da essência do ho´o hua. O
círculo somente se dinamiza com os Talentos ou Atributos inerentes a cada
Princípio do Xamanismo, que iluminam seus Desafios correlatos.
Ignorância não pressupõe falta de conhecimento,
como popularmente se conceitua. Em HUNA, o Desafio Ignorância está ligado à
cegueira em nome do mundo exterior. Aquilo que está fora e prende (adere) o
sujeito às situações, às pessoas e aos fatos estranhos ao oculto em cada um.
Apenas com o despertar do Talento Visão, torna-se possível entender o quando se
está ignorante em determinada fase da vida.
Nesta condição, unihipili assume seu caráter de aderência, estendendo seus fios e
cordões condutores de mana ao
projeto, sonho, enfim, ao objeto de desejo pessoal. Tal disparo conta com a
focalização do uhane, que forma
pensamentos e dá importância sobre o que quer (e sobre o que não quer). Os 2
espíritos buscam determinada conquista, apegando-se fortemente a ela, o que
engrossará cordões aka e formará mais
sombras. É a síntese do APEGO EMOCIONAL.
Por que emocional?
A
palavra emoção provem
do latim emotione: movimento, comoção, ato de mover. É
um derivado tardio da forma composta de duas palavras latinas:
- E: fora, para fora; e
- MOTIO:
movimento, ação, comoção e gesto.
Esta
formação latina foi tomada por todas as línguas modernas europeias.
Posteriormente, foi vastamente documentada no sentido de "agitação da
mente ou do espírito".
A
eficácia das expressões antigas da Língua Havaiana facilita o estudo HUNA das
emoções e dos aspectos emocionais, sempre ligados a situações corpóreas:
- PU´ UWAI: centro das emoções, coração.
Significa também o broto de taro (planta).
- NA´AU: humor, temperamento, sentimento, mente,
coração afeição.
- PI´I KA : expressão que aparece em
determinadas frases com relação à emoção.
O conjunto de significados de na´au
se adapta de forma mais fiel ao nosso estudo, pela ligação direta com o
conceito de emoção desenvolvido por Serge King, segundo o qual:
EMOÇÃO é energia (mana
produzido pelo unihipili que a envia)
circulando pelo corpo (veículo dos
espíritos)
com pensamento dirigido (formado pelo uhane).
O dinamismo no fluxo de mana produzido e enviado pelo unihipili
durante qualquer movimentação emocional, irriga o sentimento, a valorização de
algo que se deseja pelo uhane. O
resultado traduz o simbólico coração afetuoso, apaixonado e apegado aos seus
variados anseios, produzindo alterações no humor visíveis em corpos sombreados.
Podemos então afirmar que TODAS AS VIVÊNCIAS E
SITUAÇÕES ENVOLVEM ESTES ESPÍRITOS, QUE LHES DÃO UM FUNDO OU BASE EMOCIONAL,
CUJA INTENSIDADE DEPENDE DA ENERGIA DESENCADEADA.
APEGO EMOCIONAL é tudo aquilo que lhe prende
energeticamente a algo; ao que o seu corpo (veículo e instrumento dos 3
espíritos) está preso ou comprometido; enlaçado ou amarrado por fios e cordões aka impregnadores que conduzem mana.
A raíz do APEGO é interna; está no corpo.
Entretanto, sempre se projeta no Mundo das Sombras, pois se expande, por
cordões, para fora dos espíritos pessoais. Quando o APEGO EMOCIONAL é
correspondido, gera a ilusória sensação de posse ou de conforto; quando é
insuficiente, produz frustração, angústia, entristecimento, podendo ainda
ocasionar patologias diversas.
As doenças decorrentes dos APEGOS EMOCIONAIS decorrem
da quantidade deficitária de mana, o
que causa, praticamente, um curto circuito nos cordões aka enrolados, direcionados cegamente aos desejos conscientes e
inconscientes. Tais APEGOS EMOCIONAIS bloqueiam o fluxo de energia que seria
necessário para outras atividades corpóreas.
No APEGO EMOCIONAL intenso, a Clareza de Visão
exposta no ho´o hua é um farol
apagado, que não aciona o distante poder interior. Neste patamar de Ignorância,
o mana está voltado para as
representações exógenas de poder. Entre elas, o amor sentimental e o status
social são a tônica da comunidade, disfarçados de crescimento e evolução.
Muitos se sentem próximos do divino quando tem seus APEGOS EMOCIONAIS
satisfeitos (temporariamente). Outros experimentam um estado de riqueza
aparente com a manifestação de seu poder ilusório.
Na disposição do ho´o hua, fortes APEGOS EMOCIONAIS são a constatação periférica do
poder, máscara do Grande Medo presente nos 4 Primeiros Desafios do Xamanismo
Havaiano. O medo da morte se acentua diante do APEGO EMOCIONAL às situações da
vida.
É a Ignorância que nos lança cada vez mais à
borda do ho´o hua e nos torna
apegados ao terreno das ilusões, contempladores das sombras manifestadas,
distantes do Princípio IKE... Nesta situação, o “mundo não é o que se pensa que
ele é”. O mundo em que se vive é uma entidade à parte, onde, medrosos, tentamos
nos adaptar como malabaristas sociais, para sermos aceitos.
Diante desta mentira em que camuflamos o
Princípio IKE, estamos vítimas ou reféns do mundo externo. Nossa falta de Visão
Interior nos torna apegados ao que for desejado, criando e reforçando nossas
posses em segmentos estranhos.
As posses constroem formas diversas de poder.
Esta sombra criada, ou força ilusória desperdiçada, reforça ainda mais os
APEGOS EMOCIONAIS, que se tornam viciosos e aumentam nossa aderência.
O corpo quer mais. Unihipili busca prazer e uhane
dá o comando para a ação desejada, de acordo com as experiências passadas que
foram registradas. Com isto, seguimos sofisticando desejos na vivência de
nossos APEGOS EMOCIONAIS que prometem felicidade ou bem estar.
Como se fôssemos um “disco arranhado tocando a
mesma música”, somos em grande parte viciados pelo mana que circula na vitrola do APEGO EMOCIONAL. A insistência deste
aparelho antigo de prisão paralisa a dinâmica dos Talentos dinamizadores do ho´o hua, impedindo o som do crescimento
espiritual.
O que nos apega pode ser válido e legítimo em
determinado momento, mas reforçar tal aderência promoverá o entupimento dos
cordões aka condutores da energia por
onde determinada EMOÇÃO se manifesta. Ou seja, o próprio corpo sentirá as
consequências.
Ocorre que, para haver o entrosamento harmônico
entre uhane e unihipili, desembaraçando cordões aka para identificá-los e enfraquecê-los, é necessário que se
amplie a percepção com uma sensibilidade aflorada, abrindo outros canais.
Muitas práticas HUNA, prioritariamente focadas no
ato de respirar, favorecem este diálogo sincero entre os espíritos que habitam
o corpo. A preceação sintetiza uma conversa espiritual, mediante o estado
alterado de percepção, onde os espíritos são amigos colaboradores, unidos na
intenção de cura.
Não por acaso na Língua Havaiana, a palavra HA – Sopro da Vida – está presente em todas
ações que indicam respiração. Sua conotação mística transborda também em outras
culturas milenares, principalmente orientais. O polêmico guru Rajneesh Mohan,
mais conhecido como Osho, afirmava poeticamente que “deus é a respiração dentro da respiração ...”.
Assim, o aprimoramento de técnicas úteis baseadas
no fluir interno do ar, que preencham os fios e cordões com a renovação de mana, forma outros cordões e desativa
ligações anteriores, registrando novas memórias que servirão de bagagem para o
posterior crescimento.
A partir daí, se pode tomar conhecimento dos
APEGOS EMOCIONAIS e se inicia um trabalho de desaderência de pensamentos,
coisas, pessoas e situações, aos quais se estava energeticamente ligado.
Aquelas peças instrumentais desafiadoras assumem outro peso no desenrolar deste
Sonho.
APEGOS EMOCIONAIS geram dificuldades. O prazer é
efêmero e a satisfação é passageira, como tudo o que existe. Querer perpetuar o
APEGO EMOCIONAL é ir contra a Lei Universal da Transitoriedade, que por fim é
derradeira.
Quando se inicia o clareamento de Visão, o
sujeito sente que é a causa integral de sua vida; não o motivo egoico carregado
de pensamentos. Daí em diante, a responsabilidade pessoal não deixa espaço para
culpados externos. A conserva cultural acumulada pela culpa e juízo dificulta
ou castra a percepção para a descoberta e reconhecimento dos APEGOS EMOCIONAIS.
O crescimento espiritual apenas pode estar
facilitado quando, de alguma forma, você sinceramente, mesmo que por um
instante, flua com você mesmo, sem desperdício de mana e mana mana para
fatores externos, exaustivos a curto ou a longo prazo.
Sua ajuda aos outros em nome de suposta caridade,
pena ou compaixão cristã nunca será eficaz enquanto você não estiver
comprometido com a sua melhora integral: uhane
e unihipili alinhados, manifestando a
presença de aumakua.
Para prosseguir nesta reconstrução interior, se
faz necessária a revisão e abandono de muitas crenças, adormecidas ou não, no
porão de memórias do unihipili. É
preciso rechaçar aquilo que não funciona para o crescimento por ser valor moral
incompatível, voltado para a manutenção da mediocridade sistemática no mundo
das imagens por si só.
Alguns são apegados emocionalmente ao que é difícil.
É outro padrão social introjetado, que recebe acolhida na dicotomia
vítima/culpa. Figurar nestes papéis disfarça sentimentos de inveja, vaidade,
orgulho e ciúme, que atrasam o buscador espiritual. São muitos os filhotes da
cultura ameaçadora dos mencionados Sete Pecados Capitais que ainda assombram
nosso amigo unihipili, principalmente
no Ocidente.
Enquanto valores externos, os posicionamentos
dificultadores devem ser separados, analisados e neutralizados para o estudo
sincero das próprias EMOÇÕES. Tudo o que atrapalha a fluência de mana para o funcionamento integral de
suas capacidades trazidas para este Sonho Básico de Vida é a negação do seu
próprio crescimento.
Na derradeira definição de Sebastião de Melo, o
que chamamos de mudança é a quebra de valores e conceitos, adquirindo ou
perdendo padrões, o que se consegue reformulando memórias.
Ao contrário do que muitos tentam impor, os
valores sociais arraigados são bloqueadores emocionais que aumentam o medo
coletivo e reforçam figuras de vítimas e culpados.
Na revisão interior que promove o desapego, você
se desbloqueia emocionalmente à medida em que percebe que o “mundo é o que você
pensa que ele é”: um produto de suas
crenças múltiplas e energeticamente interligadas. Por isso é de vital
importância o antigo ensinamento de Max Freedom Long, no sentido de se libertar
das crendices que não funcionam mais para você, ser colocado definitivamente em
prática.
A jornada pelo ho´o hua, com a dinamização dos Talentos, promove situações
facilitadoras que emergem com naturalidade de dentro para fora. Esta pureza
natural vem combinar com a sua alma reencarnada e permitir que o processo
criativo flua em você com saúde. É o feeling a seu favor...
As facilitações descobertas enfraquecem o
discurso das “lamentações espirituais”. Aquele sujeito acovardado, que tentava
lembrar o que passou na outra reencarnação para justificar sua insatisfação, assume
sua responsabilidade atual com a mudança. Da mesma forma, o acomodado
procrastinador, que jogava seus anseios para as futuras reencarnações –
conceito que insistia em propagar que acreditava – encara o presente como pode:
a cada momento único em sua própria vez.
Agora os instantes de harmonia entre unihipile e uhane são mais intensos e duradouros, fornecendo flashs de ALOHA.
Serge king, com sua linguagem própria nos relembra que quando ku e kane
estão em harmonia, kanaloa se
manifesta. A criatividade e espontaneidade promovidas pela interferência direta
de aumakua – espírito adorado, mas
comumente esquecido por conta dos antigos APEGOS EMOCIONAIS – faz com que os
desafios da vida não tenham a densidade sombreada de antes.
Nesta reencarnação tudo continuará a estar
manifestado em corpos sombreados, mas com a ciência dos APEGOS, com o
redirecionamento EMOCIONAL e com a intenção fiel de se auto observar para
mudar, se solidificarão memórias de uma força corporal interior que se
manifesta nos 3 espíritos com o fito de crescimento, beneficiando o modelo em
constante aprimoramento espiritual. É a pulverização dos antigos bombardeios
emocionais, que não assusta o xamã desapegado: aquele que utiliza a energia a
seu favor, trazendo resultados benéficos à sua sombra, a dos outros e à sombra
natural que envolve todas as coisas.
Nelson Gonzaga Bueno
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