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13 julho 2016

APEGOS EMOCIONAIS

Constatamos que os APEGOS estão intimamente ligados às EMOÇÕES, conforme a organização das ideias incialmente transmitidas por Sebastião de Melo.
Segundo a definição do Dicionário de Língua Portuguesa Houaiss, APEGO é ligação afetuosa; afeição, estima. É um substantivo masculino (daí seu teor substancial).
A simplicidade objetiva das antigas palavras havaianas permite a nós o estudo melhor apurado dos APEGOS, pois neste alfabeto os conceitos estão relacionados a aspectos corporais e a manifestações gerais da natureza.
Em havaiano, à luz de Mary Pukui e de Samuel Elbert, os caracteres ho´opili e ´upu representam os APEGOS a serem aqui tratados, já que remetem à palavra attachment na Língua Inglesa:
  • HO´OPILI: Apegar-se, aderir, unir-se a uma ideia.
  • ´UPU: Pensamento recorrente, desejo, apego, expectativa.
Os 3 espíritos ou elementos habitam, cada qual, em um corpo sombreado, denominado kino aka. O conjunto dos espíritos e de suas respectivas sombras formam o chamado corpo físico, um elemento consequencial: o produto do ser humano aqui visualizado, que se projeta como uma imagem.
Logo, pelas lições clássicas expostas nas “Cartas Sobre Huna”, de Otha Wingo, extraímos o conceito de que o corpo humano é o veículo e instrumento dos espíritos manifestados em corpos sombreados, que estão interligados e possuem funções particulares para o funcionamento integral.
A base deste mecanismo se sustenta através da produção, concentração e armazenamento de energia vital, denominado mana: a força universal que permeia todas as coisas. No homem é produzida pelo espírito unihipili, gotejador. Ele basicamente o produz através da respiração, alimentação e contato intenso com as forças da natureza. Com o acúmulo de mana, cordões o enviam para os demais 2 espíritos - uhane e aumakua. É a função de projeção e impregnação do unihipili, que permite o fluir de mana, fixando o espírito a algo, o tocando, aderindo.

UNIHIPILI – PRODUÇÃO DE MANA – ENERGIA – ADERÊNCIA

O espírito uhane, aquele que fala e age motivado pela vontade, duplica o mana produzido e enviado pelo unihipili, tornando-o mana mana. Esta duplicidade fortalece o espírito pensante, que se expressa muitas vezes tornando-o “Senhor do Homem”. Características de intelectualização, capacidade de raciocínio analítico e busca pela ordem, se aliam à imaginação e ideação do uhane. No entanto, ele assume seu papel intelectual de gestor apenas de acordo com as memórias armazenadas no unihipili. O espírito uhane recebe as informações arquivadas no espírito unihipili e as classifica, formando pensamentos que podem se materializar (dependendo da carga de mana fortalecida neste processo).

UNHANE – FORMA PENSAMENTO – IMAGINAÇÃO - EXPRESSÃO

Após o desenvolvimento anatomofisiológico do ser humano nos primeiros anos de vida, unihipili continua com sua função de Guardião das Memórias, produtor e armazenador de mana, responsável pelo desempenho básico da pessoa, buscando instintivamente livrar-se da dor para sua sobrevivência. Uhane capta as sensações do mundo exterior através dos 5 sentidos aprimorados, costumeiramente as filtrando e aumentando o conteúdo do baú de memórias do unihipili com novas e diversas experiências. Desta forma, ambos atuam juntos na dinâmica da vida, quer estejam alinhados ou não.
No dizer de Sebastião de Melo, o unihipili, enquanto Guardião das Memórias, acolhe as situações aprendidas ou experienciadas, registrando suas impressões com marcas deixadas em seu espírito. Ocorre que as memórias carregadas pelo unihipili podem vir de gerações passadas. São as marcas mnêmicas, transformadas corporalmente em Memória Genética Programada no preparo do Sonho Básico de Vida em Po (Mundo Invisível), para esta reencarnação. A Memória Genética Programada está representada no DNA.
De onde e de quais gerações vieram essas memórias passadas? Até que ponto escolhemos as experiências a serem vivenciadas, quando preparamos no Mundo Invisível as condições gerais da jornada reencarnatória a ser aqui desenvolvida?
As questões fogem das respostas comumente elaboradas. Sob o prisma da HUNA, é preciso nos remeter ao estudo da antiga mitologia polinésia para entendermos e sentirmos que, em determinado momento muito distante, nos separamos do Todo com a ilusão de desenvolvermos nossa individualidade. Com tal rompimento aparente, passamos a produzir mana e ensejar nossos pensamentos que cocriam o mundo das manifestações nas imagens projetadas.
Leinani Mellville, na obra “As Crianças do Arco-íris – A Religião, As Lendas e Os Deuses do Havaí Pré-Cristão”, retrata poeticamente a passagem em que os Filhos de Tane/Na´Vahine vieram do Tahiti (o plano celestial onde a origem divina do homem foi estabelecida), para o Havai´i (a superfície coberta de vapor, sobre a qual a umidade fazia chover).
Mellville afirma que a identidade do Havai´i está oculta dentro de sua HUNA (profundeza), a fim de que seu significado não se perca. Assim, após inúmeras gerações que se seguiram, podemos ainda dizer que, apesar das aventuras da Divina Progenitora Ra´i Ra´i, que originou os desafios humanos iniciais, essencialmente, somos Filho de Tane/ Na’Vahine.
Nossa condição espiritual momentânea classificada em 3 espíritos é longa, porém passageira. Ela se fortalece à medida em que os atributos doutrinadores do uhane tentam impor suas regras de permanência neste mundo pesado, tido como realidade.
Como todos os corpos habitam suas respectivas densidades sombreadas (kino aka), algumas mais sutis e outras mais densas, podemos por consequência concluir que vivemos no Mundo das Sombras. Não no sentido religioso temerário de Mundo das Trevas, como a sociedade contemporânea se autoassusta; e sim Mundo das Sombras pela expressão HUNA de que os espíritos residem em camadas, isto é, habitam corpos sombreados.
Em HUNA, todas as coisas manifestadas na Terra são visíveis pela sua sombra, isto é, pela imagem modelo dos espíritos unihipili e aumakua. Apenas o homem possui o categorizador uhane, com sua respectiva densidade. Porém, tal espírito não impede que viva no Mundo das Sombras, já que o uhane também reside em corpo sombreado – o balcão de seu pensamento.
Saímos mitologicamente da energia divina, nos afastando desta essência, para desenvolver nosso caminho espiritual trino. Após diversos processos reencarnatórios que preencheram com experiências nosso grande Sonho Básico de Vida, ficamos escravos atualmente de nossa face uhane. O chamado Eu Médio que ordena nossas ações e divide mana mana com seus pensamentos voltados para as conquistas externas, num intenso jogo de emoções. Em síntese, estamos condicionados às memórias e aos pensamentos que energizam a formação de outros corpos sombreados.
Nossa ânsia por melhorias na vida; nossa febre atual pelo que é considerado positivo; e nossa esperança de estarmos curados, faz com que muitas vezes afirmemos estar na “Luz”, “Caminhando no Brilho do Amor” e coisas do gênero... Mas luzes, cores e brilhos, neste aspecto, refletem parte da essência do ho´o hua. O círculo somente se dinamiza com os Talentos ou Atributos inerentes a cada Princípio do Xamanismo, que iluminam seus Desafios correlatos.
Ignorância não pressupõe falta de conhecimento, como popularmente se conceitua. Em HUNA, o Desafio Ignorância está ligado à cegueira em nome do mundo exterior. Aquilo que está fora e prende (adere) o sujeito às situações, às pessoas e aos fatos estranhos ao oculto em cada um. Apenas com o despertar do Talento Visão, torna-se possível entender o quando se está ignorante em determinada fase da vida.
Nesta condição, unihipili assume seu caráter de aderência, estendendo seus fios e cordões condutores de mana ao projeto, sonho, enfim, ao objeto de desejo pessoal. Tal disparo conta com a focalização do uhane, que forma pensamentos e dá importância sobre o que quer (e sobre o que não quer). Os 2 espíritos buscam determinada conquista, apegando-se fortemente a ela, o que engrossará cordões aka e formará mais sombras. É a síntese do APEGO EMOCIONAL.
Por que emocional?
A palavra emoção provem do latim emotione: movimento, comoção, ato de mover. É um derivado tardio da forma composta de duas palavras latinas:
  • E: fora, para fora; e
  • MOTIO: movimento, ação, comoção e gesto.
Esta formação latina foi tomada por todas as línguas modernas europeias. Posteriormente, foi vastamente documentada no sentido de "agitação da mente ou do espírito".
A eficácia das expressões antigas da Língua Havaiana facilita o estudo HUNA das emoções e dos aspectos emocionais, sempre ligados a situações corpóreas:
  • PU´ UWAI: centro das emoções, coração. Significa também o broto de taro (planta).

  • NA´AU: humor, temperamento, sentimento, mente, coração afeição.

  • PI´I KA : expressão que aparece em determinadas frases com relação à emoção.

O conjunto de significados de na´au se adapta de forma mais fiel ao nosso estudo, pela ligação direta com o conceito de emoção desenvolvido por Serge King, segundo o qual:
EMOÇÃO é energia (mana produzido pelo unihipili que a envia)
circulando pelo corpo (veículo dos espíritos)
 com pensamento dirigido (formado pelo uhane).
O dinamismo no fluxo de mana produzido e enviado pelo unihipili durante qualquer movimentação emocional, irriga o sentimento, a valorização de algo que se deseja pelo uhane. O resultado traduz o simbólico coração afetuoso, apaixonado e apegado aos seus variados anseios, produzindo alterações no humor visíveis em corpos sombreados.
Podemos então afirmar que TODAS AS VIVÊNCIAS E SITUAÇÕES ENVOLVEM ESTES ESPÍRITOS, QUE LHES DÃO UM FUNDO OU BASE EMOCIONAL, CUJA INTENSIDADE DEPENDE DA ENERGIA DESENCADEADA.
APEGO EMOCIONAL é tudo aquilo que lhe prende energeticamente a algo; ao que o seu corpo (veículo e instrumento dos 3 espíritos) está preso ou comprometido; enlaçado ou amarrado por fios e cordões aka impregnadores que conduzem mana.
A raíz do APEGO é interna; está no corpo. Entretanto, sempre se projeta no Mundo das Sombras, pois se expande, por cordões, para fora dos espíritos pessoais. Quando o APEGO EMOCIONAL é correspondido, gera a ilusória sensação de posse ou de conforto; quando é insuficiente, produz frustração, angústia, entristecimento, podendo ainda ocasionar patologias diversas.
As doenças decorrentes dos APEGOS EMOCIONAIS decorrem da quantidade deficitária de mana, o que causa, praticamente, um curto circuito nos cordões aka enrolados, direcionados cegamente aos desejos conscientes e inconscientes. Tais APEGOS EMOCIONAIS bloqueiam o fluxo de energia que seria necessário para outras atividades corpóreas.
No APEGO EMOCIONAL intenso, a Clareza de Visão exposta no ho´o hua é um farol apagado, que não aciona o distante poder interior. Neste patamar de Ignorância, o mana está voltado para as representações exógenas de poder. Entre elas, o amor sentimental e o status social são a tônica da comunidade, disfarçados de crescimento e evolução. Muitos se sentem próximos do divino quando tem seus APEGOS EMOCIONAIS satisfeitos (temporariamente). Outros experimentam um estado de riqueza aparente com a manifestação de seu poder ilusório.
Na disposição do ho´o hua, fortes APEGOS EMOCIONAIS são a constatação periférica do poder, máscara do Grande Medo presente nos 4 Primeiros Desafios do Xamanismo Havaiano. O medo da morte se acentua diante do APEGO EMOCIONAL às situações da vida.
É a Ignorância que nos lança cada vez mais à borda do ho´o hua e nos torna apegados ao terreno das ilusões, contempladores das sombras manifestadas, distantes do Princípio IKE... Nesta situação, o “mundo não é o que se pensa que ele é”. O mundo em que se vive é uma entidade à parte, onde, medrosos, tentamos nos adaptar como malabaristas sociais, para sermos aceitos.
Diante desta mentira em que camuflamos o Princípio IKE, estamos vítimas ou reféns do mundo externo. Nossa falta de Visão Interior nos torna apegados ao que for desejado, criando e reforçando nossas posses em segmentos estranhos.
As posses constroem formas diversas de poder. Esta sombra criada, ou força ilusória desperdiçada, reforça ainda mais os APEGOS EMOCIONAIS, que se tornam viciosos e aumentam nossa aderência.
O corpo quer mais. Unihipili busca prazer e uhane dá o comando para a ação desejada, de acordo com as experiências passadas que foram registradas. Com isto, seguimos sofisticando desejos na vivência de nossos APEGOS EMOCIONAIS que prometem felicidade ou bem estar.
Como se fôssemos um “disco arranhado tocando a mesma música”, somos em grande parte viciados pelo mana que circula na vitrola do APEGO EMOCIONAL. A insistência deste aparelho antigo de prisão paralisa a dinâmica dos Talentos dinamizadores do ho´o hua, impedindo o som do crescimento espiritual.
O que nos apega pode ser válido e legítimo em determinado momento, mas reforçar tal aderência promoverá o entupimento dos cordões aka condutores da energia por onde determinada EMOÇÃO se manifesta. Ou seja, o próprio corpo sentirá as consequências.
Ocorre que, para haver o entrosamento harmônico entre uhane e unihipili, desembaraçando cordões aka para identificá-los e enfraquecê-los, é necessário que se amplie a percepção com uma sensibilidade aflorada, abrindo outros canais.
Muitas práticas HUNA, prioritariamente focadas no ato de respirar, favorecem este diálogo sincero entre os espíritos que habitam o corpo. A preceação sintetiza uma conversa espiritual, mediante o estado alterado de percepção, onde os espíritos são amigos colaboradores, unidos na intenção de cura.
Não por acaso na Língua Havaiana, a palavra HA – Sopro da Vida – está presente em todas ações que indicam respiração. Sua conotação mística transborda também em outras culturas milenares, principalmente orientais. O polêmico guru Rajneesh Mohan, mais conhecido como Osho, afirmava poeticamente que “deus é a respiração dentro da respiração ...”.
Assim, o aprimoramento de técnicas úteis baseadas no fluir interno do ar, que preencham os fios e cordões com a renovação de mana, forma outros cordões e desativa ligações anteriores, registrando novas memórias que servirão de bagagem para o posterior crescimento.
A partir daí, se pode tomar conhecimento dos APEGOS EMOCIONAIS e se inicia um trabalho de desaderência de pensamentos, coisas, pessoas e situações, aos quais se estava energeticamente ligado. Aquelas peças instrumentais desafiadoras assumem outro peso no desenrolar deste Sonho.
APEGOS EMOCIONAIS geram dificuldades. O prazer é efêmero e a satisfação é passageira, como tudo o que existe. Querer perpetuar o APEGO EMOCIONAL é ir contra a Lei Universal da Transitoriedade, que por fim é derradeira.
Quando se inicia o clareamento de Visão, o sujeito sente que é a causa integral de sua vida; não o motivo egoico carregado de pensamentos. Daí em diante, a responsabilidade pessoal não deixa espaço para culpados externos. A conserva cultural acumulada pela culpa e juízo dificulta ou castra a percepção para a descoberta e reconhecimento dos APEGOS EMOCIONAIS.
O crescimento espiritual apenas pode estar facilitado quando, de alguma forma, você sinceramente, mesmo que por um instante, flua com você mesmo, sem desperdício de mana e mana mana para fatores externos, exaustivos a curto ou a longo prazo.
Sua ajuda aos outros em nome de suposta caridade, pena ou compaixão cristã nunca será eficaz enquanto você não estiver comprometido com a sua melhora integral: uhane e unihipili alinhados, manifestando a presença de aumakua.
Para prosseguir nesta reconstrução interior, se faz necessária a revisão e abandono de muitas crenças, adormecidas ou não, no porão de memórias do unihipili. É preciso rechaçar aquilo que não funciona para o crescimento por ser valor moral incompatível, voltado para a manutenção da mediocridade sistemática no mundo das imagens por si só.
Alguns são apegados emocionalmente ao que é difícil. É outro padrão social introjetado, que recebe acolhida na dicotomia vítima/culpa. Figurar nestes papéis disfarça sentimentos de inveja, vaidade, orgulho e ciúme, que atrasam o buscador espiritual. São muitos os filhotes da cultura ameaçadora dos mencionados Sete Pecados Capitais que ainda assombram nosso amigo unihipili, principalmente no Ocidente.
Enquanto valores externos, os posicionamentos dificultadores devem ser separados, analisados e neutralizados para o estudo sincero das próprias EMOÇÕES. Tudo o que atrapalha a fluência de mana para o funcionamento integral de suas capacidades trazidas para este Sonho Básico de Vida é a negação do seu próprio crescimento.
Na derradeira definição de Sebastião de Melo, o que chamamos de mudança é a quebra de valores e conceitos, adquirindo ou perdendo padrões, o que se consegue reformulando memórias.
Ao contrário do que muitos tentam impor, os valores sociais arraigados são bloqueadores emocionais que aumentam o medo coletivo e reforçam figuras de vítimas e culpados.
Na revisão interior que promove o desapego, você se desbloqueia emocionalmente à medida em que percebe que o “mundo é o que você pensa que ele é”: um  produto de suas crenças múltiplas e energeticamente interligadas. Por isso é de vital importância o antigo ensinamento de Max Freedom Long, no sentido de se libertar das crendices que não funcionam mais para você, ser colocado definitivamente em prática.
A jornada pelo ho´o hua, com a dinamização dos Talentos, promove situações facilitadoras que emergem com naturalidade de dentro para fora. Esta pureza natural vem combinar com a sua alma reencarnada e permitir que o processo criativo flua em você com saúde. É o feeling a seu favor...
As facilitações descobertas enfraquecem o discurso das “lamentações espirituais”. Aquele sujeito acovardado, que tentava lembrar o que passou na outra reencarnação para justificar sua insatisfação, assume sua responsabilidade atual com a mudança. Da mesma forma, o acomodado procrastinador, que jogava seus anseios para as futuras reencarnações – conceito que insistia em propagar que acreditava – encara o presente como pode: a cada momento único em sua própria vez.
Agora os instantes de harmonia entre unihipile e uhane são mais intensos e duradouros, fornecendo flashs de ALOHA. Serge king, com sua linguagem própria nos relembra que quando ku e kane estão em harmonia, kanaloa se manifesta. A criatividade e espontaneidade promovidas pela interferência direta de aumakua – espírito adorado, mas comumente esquecido por conta dos antigos APEGOS EMOCIONAIS – faz com que os desafios da vida não tenham a densidade sombreada de antes.
Nesta reencarnação tudo continuará a estar manifestado em corpos sombreados, mas com a ciência dos APEGOS, com o redirecionamento EMOCIONAL e com a intenção fiel de se auto observar para mudar, se solidificarão memórias de uma força corporal interior que se manifesta nos 3 espíritos com o fito de crescimento, beneficiando o modelo em constante aprimoramento espiritual. É a pulverização dos antigos bombardeios emocionais, que não assusta o xamã desapegado: aquele que utiliza a energia a seu favor, trazendo resultados benéficos à sua sombra, a dos outros e à sombra natural que envolve todas as coisas.


Nelson Gonzaga Bueno

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