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21 fevereiro 2011

PORQUE A HUNA É DIFERENTE


Muito pode se comentar sobre o que, afinal, diferenciaria a psicofilosofia Huna de outras escolas doutrinárias ou teorias de autoconhecimento, que hoje estão muito em moda dentro daquilo que alguns rotulam como fenômeno da Nova Era.

O origem do sistema Huna é antiquíssima e remonta aos primórdios da civilização na Terra. Os educadores tradicionais apenas nos falam do antigo Egito e de alguns povos que supostamente seriam avançados para suas épocas, como os maias, incas e astecas. Raros são os que estendem sua curiosidade pelos mistérios das águas do Pacífico.

Ocasionalmente nos deparamos com semelhanças entre alguns conceitos filosóficos ou até mesmo religiosos e a Huna, o que é natural diante da tendência de unicidade do conhecimento. É possível enxergar com clareza os elementos Huna e perceber como estão incorporados nessas escolas, que foram construídas posteriormente, se levarmos em conta o estudo das raízes das palavras antigas havaianas e as fontes trazidas aos nossos dias.

No entanto, alguns pontos e conceitos desenvolvidos pelos pesquisadores são únicos em Huna, se englobarmos o conjunto do conhecimento como um todo. Algumas diferenciações:

* A existência de 3 espíritos independentes e interligados em cada ser humano - unihipili, uhane, aumakua.

* A interligação deles por fios ou cordões aka.

* A residência dos 3 espíritos em 3 kino akas ou corpos sombreados.

* A produção e armazenamento de mana (energia) inicialmente em 1 espírito (unihipili) que a conduz aos outros 2 (uhane e aumakua).

* A necessidade de mana (energia) a ser produzida num espírito ou Eu com características básicas de sustentar o organismo (unihipili) e enviar esta energia para que o outro espírito ou Eu possa materializar um futuro desejável (aumakua), o que se faz por uma prece diferenciada.

* A aceitação de símbolos e estímulos externos que satisfaçam a necessidade emocional do espírito unihipili para efetuar qualquer técnica de harmonização ou cura, o que propicia uma liberdade interior.

* A prioridade de se armazenar mana (energia) para cumprir toda e qualquer atividade.

* A duplicação de mana (ou energia) para a manifestação da vontade, mola propulsora que nos desperta da inibição e da timidez, fortalecendo o espírito uhane (algo próximo ao conceito de consciente ou Eu Médio), responsável pela intelectualização e raciocínio.

* A aceitação integral de que somos seres solitários, únicos responsáveis por nós mesmos, mas que estamos acompanhados no momento, inseridos na rede sociométrica da qual fazemos parte, por nossa escolha, satisfazendo nossas necessidades emocionais.

* A ciência de que cumprimos nosso desenvolvimento e crescimento espiritual, sem pagar por vidas passadas, nem por castigos impostos por forças dominantes de qualquer natureza.

* A vivência de 7 desafios básicos que nos afastam de nós mesmos, pois encobrem o entendimento e posterior compreensão dos 7 princípios do chamado Xamanismo Havaiano (o que será logo demonstrado).